Mal diz, são
Nalud Annihs
A obra maldizsão aborda sobre temáticas desde a denúncia relacionada aos assassinatos da juventude preta e indígena até a marginalização de uma corpa trans que é invisibilizada e morta todos os dias cada vez um pouco mais desde o erro do pronome até o dificultamento para retificação de documentações. São várias juventudes que vão morrendo diariamente com seus espíritos sendo massacrados pelo cistema e por olhos malditos. Olhos esses que são deixados de lado para uma vela que é acendida em protesto para que nosso corpo tenha paz e possibilidades de construção. A performance traz um parte inferior de vestido feito com fibra de saco de feira, tecido de guarda-chuva, urucum, um sutiã, um tecido de evitar carapanã transformado em véu como um véu que apaga nossos rostos e são jogados no esquecimento pela estrutura. Então é lançada uma maldição para que toda as espadas sejam sacadas e a esperança para trilhar caminhos abertos seja possível.
Artista: Nalud Annihs
Técnica: Fotoperformance / Gifperformance
Roteiro: Nalud Annihs
Captação e edição: Gustô Alves / Carolyne Veras / Nalud Annihs
Fotografias: Ana Pinheiro (Aquentura)
Figurino: Clinton Dasmi (Midas Atêlie) / Nalud Annihs